O INPI está propondo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que seus examinadores da área de propriedade intelectual trabalhem nas instalações do próprio Instituto. A medida integra as ações para redução do prazo de exame de pedidos farmacêuticos no Brasil.
A proposta foi anunciada no 11º Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos (ENIFarMed), realizado de 4 a 5 de dezembro no Rio de Janeiro. O anúncio ocorreu na plenária “Como os novos acordos entre INPI e Anvisa irão agilizar os exames de patentes”.
Segundo a coordenadora-geral de Patentes do INPI, Liane Lage, a medida otimizaria questões operacionais, devido à automatização de procedimentos. Além disso, outro benefício seria a redução de trâmites de documentos entre os órgãos na cidade do Rio de Janeiro. Dos cerca de 23 mil pedidos que aguardam uma decisão, 5.350 encontram-se na Anvisa.
O painel também debateu questões normativas como as Portarias Conjuntas nº 1 e 2 de 2017. A primeira estabeleceu que a Anvisa analisará os pedidos de patente à luz da saúde pública. Além disso, determina que o seu parecer técnico, com fulcro em critérios e condições de patenteabilidade, corresponde a subsídios. A segunda Portaria constituiu o Grupo de Articulação Interinstitucional (GAI). Esse Grupo tem o objetivo de analisar e sugerir mecanismos, procedimentos e possíveis instrumentos formais para articulação entre INPI e Anvisa.
Também participaram do debate a coordenadora de Propriedade Intelectual da Anvisa, Mônica Caetano, e a coordenadora-geral de Patentes do INPI, Claudia Magioli.
Fonte: http://www.inpi.gov.br/noticias